No passado Domingo, o primeiro volume ficou com o terceiro. Por isso, começamos com a tradição semanal do terceiro volume: ir à sala do 10.º volume encher os porquinhos que lá têm ficado guardados.
Gosto sempre de ver que as moedas levadas por um são metidas nos porquinhos por todos. Também não importa em que porquinho, porque todos são para encher.
Depois, fomos para a sala do terceiro volume, ouvir uma história looonga... Atenção que não fui eu que escrevi, foi directamente retirada do blog Derrotar Montanhas e podem encontrá-la aqui.
Antes de a ler, avisei os miúdos que a história lhes ia lembrar uma que já conheciam. Quando chegamos ao fim, eles disseram que parecia a história de um pai a quem o filho mais novo pediu dinheiro, que gastou até ao fim, até não sobrar mais nada e ter de ir guardar porcos. Nessa altura, passou muito mal, nem o deixavam comer a comida dos porcos. Então, quis voltar para casa do pai, para ser seu empregado. Só que o pai, que sempre tinha estado à sua espera, quando o viu aproximar-se, lançou-se a correr até ele e recebeu-o com uma grande festa. O filho mais velho não gostou, mas o pai explicou-lhe que festejava o regresso do filho que tinha estado perdido, porque ao pai e ao filho mais velho nunca nada os separara.
Será que esse pai gostava mais do filho mais novo?
Será que os pais da Raquel gostavam mais dela?
A resposta dos miúdos foi clara: não! Apenas quiseram receber o filho que lhes tinha feito falta. Se tivesse sido o outro filho a voltar, faziam na mesma festa. Assim como quando, notando a ausência na festa dos filhos, foram logo tentar que se juntassem à sua alegria.
O pai da história que Jesus contou representa Deus e ele quer-nos todos junto a Ele, porque gosta de todos nós. É Pai de todos.
Os pais da Raquel também queriam as duas filhas com eles e felizes, porque todos os pais estão chamados a ser ao jeito de Deus, nosso Pai.
Sim, nosso Pai. Não é só meu Pai, nem é só teu Pai. É Pai de todos.
Como é isso que o 2.º volume vai celebrar no próximo Domingo, não quisemos ficar fora da festa deles. Por isso, pegamos numa folha, em lápis e canetas e, todos juntos, o 1.º e o 3.º volume desenharam um mundo rodeado por pessoas, para simbolizar a grande família que somos juntamente com todas as pessoas do mundo.
Entregue o desenho, voltámos para a sala, para orarmos assim:
Hoje, Bom Deus, eu te dou graças por estes pequeninos, por me anunciarem com a sua simplicidade o que é isto de nos irmos fazendo irmãos uns dos outros.
celebrar aqui... ao entardecer
quaresma 2014 - caminhada de oração
semanário do 1.º volume (2013/2014)