Hoje, na catequese, em que estivemos com o segundo volume, começamos por ouvir uma história:
"Era uma vez um senhor chamado Zaqueu.
Era um senhor muito pequenino e rico.
Os vizinhos não gostavam de Zaqueu, porque ele era cobrador de impostos. Os cobradores de impostos eram muito malvistos, porque trabalhavam para os romanos, que tinham invadido a terra dos judeus e não os tratavam bem. Além disso, muitas vezes, os cobradores de impostos obrigavam as pessoas a pagar mais do que deviam, para ficarem com parte do dinheiro.
Zaqueu pensava se haveria alguém que pudesse gostar dele.
Um dia, ouviu dizer que Jesus ia passar pela sua terra. Como já tinha ouvido dizer muitas coisas boas sobre Jesus, resolveu ir vê-Lo. Só que ele era tão pequenino! Como ia fazer para ver Jesus?
Pensou, pensou e decidiu: ia subir a uma árvore para ver Jesus. Sabia que não era natural que Jesus o visse, mas, pelo menos, ele veria Jesus.
Subiu a uma figueira e lá ficou. Depois, teve uma grande surpresa. Jesus, quando ia a passar debaixo da árvore, parou e disse-lhe:
- Zaqueu, desce depressa. Hoje, tenho de ficar em tua casa.
Zaqueu desceu, muito, muito, muito contente e levou Jesus para sua casa.
Os vizinhos é que não gostaram nada! Então, Jesus ia ficar em casa de Zaqueu? De Zaqueu, que ajudava os romanos, ficando com o dinheiro que tanto custava a ganhar aos seus vizinhos? De Zaqueu, que, às vezes, todos acreditavam, ficava com umas moedinhas a mais, para encher o seu cofrezinho?
Depois de conversar com Jesus, de perceber o bom coração que Jesus tinha, de ficar encantado com uma vida de Paz que Jesus lhe dizia que podia ter, Zaqueu tomou uma decisão muito importante e disse a Jesus:
- Vou dar metade de tudo o que tenho aos pobres. Além disso, se fiquei com alguma moedinha que devia ser dos meus vizinhos, em vez de lhe dar apenas essa moedinha, vou dar-lhe quatro. Prometo que vou separar mesmo todas as moedinhas, por mais pequeninas que sejam. Afinal, lá por serem pequeninas não quer dizer que não contem. Eu também sou pequenino e Tu descobriste-me em cima da árvore.
Jesus ficou com um sorriso enorme e disse:
- Hoje, veio a salvação a esta casa, porque Zaqueu ficou a saber que tem quem o ame muito e que também está chamado a amar muito."
Depois, estivemos a fazer de Zaqueu e a separar as notas e moedinhas todas. Assim, percebemos que mesmo as mais pequeninas contam e que é importante partilharmos com os outros. Por isso, fomos levar aos outros grupos algumas moedinhas de chocolate. Pelo caminho, também encontramos quem partilhasse connosco umas bolas fatias de bolo.
A atividade das moedinhas serviu para falarmos de algo muito giro que vai acontecer no nosso ano, mas ainda não vos vamos contar já. Se, para a semana, passarem por cá, ficam a saber ;)
Hoje, foi dia de termos catequese com mais gente.
Para além de estarmos com o 2.º volume, também estivemos com o 5.º, que nos recebeu muito bem.
Como éramos muitos, tivemos direito a uma visita especial: a Filipa Pereira. Uma menina muito simpática de 17 anos, que desenha muito bem e esteve a ajudar os meninos do 1.º e do 2.º volumes no final da catequese a fazerem os seus desenhos.
Aos desenhos já lá vamos! Porque, antes deles, tentamos perceber o que é preciso para acolher.
Segundo ouvi dizer, é necessário:
Hoje a nossa catequese foi dirigida pelas nossas famílias e que bom que foi !
Obrigado a todos os que caminham connosco, é muito bom sentirmo-nos "em sintonia", "unidos", "em comunhão", ... :)
Ontem, foi dia de festa.
O nosso Grita Bem Alto fez 5 aninhos. Para o próximo ano, já vai para a catequese :) Ah, não. Ele sempre andou na catequese. Nós acreditamos que a apresentação de Jesus deve começar desde pequeninos, por isso, o nosso Grita Bem Alto tem estado sempre a receber anúncio e a anunciar :D
Quando ele faz anos, gostamos de juntar a família à mesa.
No primeiro ano, resolvemos fazer um texto em que cada um escrevia uma frase, vendo apenas a anterior. Até nem correu mal: http://gritabemalto.blogs.sapo.pt/35128.html. Fizemo-lo à mesa, após partilharmos a refeição. A nossa Luisinha estava lá longe, na Finlândia, mas não foi esquecida. Uma chamadinha de vídeo permitiu que ela também estivesse connosco.
No ano seguinte, foi a Luisinha a arranjar a mesa a que nos sentamos. Tirámos umas fotos para vocês saberem porque festejávamos: http://gritabemalto.blogs.sapo.pt/57602.html. Até a Mariana, ainda dentro da barriguinha da mamã Susana, marcou presença. É que somos família ainda antes de nascermos.
Ontem, foi novamente tempo de nos sentarmos à mesa. Só que sentimos que vivermos a comemoração só nós não fazia sentido. Por isso, foi tempo de recordarmos que a partilha gera a abundância.
O desafio era: "Pelo aluguer das instalações, uma embalagem de líquido para a Chikigentil". Estou com a garagem com muitas saquinhas :D
Claro que, cada um trazendo algo, sobrou também um pedacinho de coisas, sendo que tentamos que nada se perdesse ou desperdiçasse. Parece que, quando cada um partilha os seus pães e os seus peixes, continuam a sobrar cestos ;)
Para os próximos 5 anos, espero que o Grita Bem Alto continue a ser um bom sítio para se partilhar palavras, imagens, vídeos. Um sítio em que se partilha aquilo que vamos vivendo, descobrindo, amando. Em que se partilhe VIDA. Porque não há FÉ sem VIDA, sem o concreto dos dias. Um sítio que nos faça sentirmo-nos cada vez mais chamados a fazer acontecer o Evangelho aqui e agora.
Vamos a isso?
Hoje, foi dia de 2.º volume contar a experiência que tiveram o ano passado de acolhimento pelo agora 3.º volume.
Segundo o que os meninos do 2.º volume contaram, o mês de catequese em comum serviu para perceberem que pertencemos à mesma família, para ficarem a saber que têm quem os ajude nas dificuldades e para conhecerem mais amigos.
Ouvi dizer que tiveram uma festa em que não foi preciso fazerem nada, porque toda a Comunidade tratou de tudo para os receber.
Por isso, este ano, os meninos do 2.º volume, que foram bem acolhidos pelos meninos do agora 3.º volume, estão a fazer o mesmo com os novos pequeninos do Centro: o Tomás, o António, o Rui e a Angélica.
Só que isso não chega. O papel do 2.º volume não é só acolher. Também é ajudar toda a Comunidade a acolher. Por isso, hoje, os meninos do 2.º volume andaram de sala em sala, a apresentar a toda a gente os meninos do 1.º volume.
A última sala que visitamos foi a do 5.º volume. Hoje, éramos tantos em oração! Parece que não estamos sozinhos na descoberta de Jesus :D
Por lá, ouvimos dizer que Deus tem um projeto para nós e connosco. Os meninos do 1.º volume ainda não sabem disso, mas espero que o descubram e sejam muito felizes dentro do Projeto do Amor de Deus.
Olá!
Hoje, começou mais um ano de catequese.
Para alguns dos meninos, não é "mais um ano", mas sim o primeiro ano.
Espero que seja um bom ano, para os meninos do 1.º volume, para as suas famílias, para mim, e que se torne o primeiro de muitos anos de caminhada.
Espero que os meninos aprendam aquilo que eu já sei, mas, tantas vezes, também esqueço: só quando criamos laços para lá do nosso "mundinho", quando estamos dispostos a receber as partilhas dos outros e a também partilhar é que estamos verdadeiramente a caminho.
Por isso, todas as semanas, vamos dar-vos aqui notícias nossas.
Também é uma forma de nós, mais tarde, fazermos memória do que formos experimentando.
Hoje, para começarmos em beleza, eu, o António, o Tomás e a Angélica fomos acolhidos pelo 2.º volume e estivemos a conhecer-nos melhor.
Para além de cada um dizer o seu nome, estivemos a formar uma teia, à medida que cada um ia dizendo coisas de que gostava: barbies, futebol, basquetebol, Disney, ...
Depois, ficamos a saber quem é o melhor amigo de cada um de nós, qual é a brincadeira preferida e as actividades que cada um tem. Há gente que anda na capoeira, na ginástica, no Inglês... Acho que vamos ter muitas histórias a contar uns aos outros, porque todos somos diferentes e sabemos coisas diferentes que podemos partilhar com os outros.
Ao longo da catequese, fomos recebendo visitas: a Sandra, o Hugo, o Pe. Manso e o 3.º volume que nos trouxe docinhos. Hum...esta Comunidade promete!
Por hoje, é só, mas não percam os próximos episódios...porque nós também não.
Eu não tenho irmãos de sangue, mas, se os tivesse, não me imagino a cumprimentá-los de braço bem esticado, como quem diz "fica aí no teu canto", e de olhar preso no infinito, como quem diz "tu para mim não contas".
A pensar nisto, há uns anos, passei a evitar o aperto de mão no Abraço da Paz. Ou dois beijinhos ou mesmo um abraço ou, se a distância física é maior, os dedos a irem aos lábios e a atirarem um beijinho. Vá, formas como cumprimentaria irmãos de sangue, já que professo a Fé de que, no Espírito, todos são meus irmãos.
Só assim não é quando não me consigo esticar mais no banco para chegar mais perto ou sinto que o outro fica incomodado.
Calro que seguir este princípio "na minha igreja", que frequento há 20 anos e em que uma boa parte das pessoas me conhece, pelo menos de vista, do que quando "não jogo em casa".
No entanto, mesmo fora, tento manter o princípio.
Domingo, não me deu jeito ir à eucaristia das 10h "em casa" e a das 18h30 também não era a melhor para os meus horários. Portanto, fui às 17h, à Trindade.
Chega o Abraço da Paz e lá me viro eu para trás e para a frente. Da frente, uma senhora estende-me a mão e eu aperto, mas quis fazer o costume e cheguei-me mais para a frente, para lhe dar dois beijos. Qual não é o meu espanto quando ela me diz: "A Paz, minha querida. Obrigada."
Fiquei a pensar naquele "minha querida" e naquele "Obrigada" até agora!
Uma coisa é certa, no que depender de mim, mais do que nunca, só há cumprimentos que possam ser de irmãos. Mãos estendidas e olhares no vazio é que não, não e não!
celebrar aqui... ao entardecer
quaresma 2014 - caminhada de oração
semanário do 1.º volume (2013/2014)