Abba,
Lembras-te de uns dias antes de eu fazer o crisma?
Sim, eu pensava que aquela era a minha meta deste caminho.
Mas pensei em toda a minha caminhada e numa catequese diferente que tive, e a conclusão que tirei foi que não podia
guardar só para mim TANTO sobre ti. TANTO do que fizeste, O quão importante e amigo És!
Decidi que não ia ser egoísta e ficar com tudo isso guardado em gavetas, decidi partilhar tudo isto, que é muito!
E decidi continuar contigo!
E aqui estou, junto a esta comunidade a passar a tua palavra a estas crianças.
Obrigada por me teres aberto esta grande porta!
Acção de graças
Abbá, hoje damos-Te graças:
Pelo convite que nos fazes a Seguir-Te,
Pelo nosso grupo de catequese que se disponibiliza a quer saber mais sobre Ti,
Por seres constante descoberta nas nossas Vidas,
Pela nossa família que está sempre disponível para cada um de nos,
Por nos acompanhares e ajudares a crescer,
Por sermos mais e mais a querer descobrir-Te,
E Sobretudo pelo Amor tão grande que tens por cada um de nos,
Gostamos muito, muito de Ti, Papá
2º Volume
Deus Pai,
Hoje damos-Te graças pelas nossas Vidas, pelo amor enorme que os nossos Pais sentem por nós, pelo carinho que os nossos familiares e catequistas nos dão e pela amizade e partilha dos nossos amigos.
Agradecemos-Te porque nos ensinas que caminhar contigo não é a escolha mais fácil, mas é, sem dúvida, a melhor que podemos tomar.
Obrigado porque contigo crescemos felizes!
4º Volume
Enquanto "surfava" pela internet encontrei esta imagem num contexto de catequese espanhola.. Associei-o, de imediato, ao logo do nosso centro de catequese, por causa do altifalante e do triângulo como símbolo de Deus. A ideia que, então, me veio à cabeça foi: a linguagem de Deus é mesmo universal, não distingue ninguém, no fundo, é a linguagem do Amor. Há linguagem mais universal que a linguagem do Amor?
Olá Comunidade! =)
Esta semana juntamo-nos todos para a primeira catequese conjunta deste ano. Não querendo já definir com todas as letras o tema do nosso ano, ficamos a saber que este ano será dedicado ao acontecimento mais importante da História da Humanidade. Ainda se lembram qual é?...claro, é Jesus! Esse Jesus que construiu uma História de Vida muito bonita, que ainda hoje inspira muitos corações da mesma forma que inspirou o coração dos que o seguiam. Esse Jesus considerado o Messias, o Salvador, que arrastava multidões, capaz de pacificar os corações mais inquietos e tristes.
Esse Jesus capaz de grandes proezas, contudo era pobre, despojado de qualquer bem, tendo como único poder o Amor que transbordava do seu coração em palavras e gestos. Esse Jesus que muitos esperavam que fosse um poderoso rei, que trouxesse um exército atrás de si, outros que fosse um mago poderosíssimo, capaz de desafiar as leis da natureza , outros ainda, provavelmente, que fosse um grande político ou sacerdote que rapidamente assumisse posições mais relevantes que um simples peregrino sem-abrigo, mas que no fim acabou por morrer uma morte reservada aos piores bandidos e traidores, abandonado por aqueles que tanto amava.
E os seus discípulos, que deixaram tudo para trás para o seguir, que JUNTOS caminharam com Ele, que JUNTOS partilharam a sua vida com Ele, que JUNTOS acreditavam que Ele iria ser um dia rei? A esses discípulos foi como se lhes tirassem o tapete debaixo dos pés. Foi quando então que se SEPARARAM, apoderando-se deles o desânimo, a tristeza e o medo. Desanimados por acharem que tudo o que tinham vivido terminara em nada; tristes por verem o seu Mestre, o seu Amigo morrer assim, como um dos piores pecadores; amedrontados pela ideia de que iriam ser perseguidos e morreriam de igual forma por O terem seguido.
Quando se opta pelo isolamento, pela solidão, é fácil sentirmo-nos desorientados, desanimados, tristes, com medo... Nós não somos seres que se dão bem com a solidão. Nem nós, nem o nosso Deus. Sendo Ele um Deus Amor, é um Deus que está vivo nas relações amorosas que estabelecemos com os nossos amigos, familiares, namorados(as), maridos(mulheres), etc. É sabendo que temos quem amar e quem nos ame que encontramos força, sentido e certeza. Esse é o verdadeiro poder de Deus.
Mas o que aconteceu ao certo aos discípulos? Porque viam eles um futuro rei, homem de poder, revolucionário extremista, num homem que nunca pretendeu sê-lo, nunca disse pretender sê-lo, num simples caminhante que confiava apenas no poder da Fé no Amor? Isso aconteceu porque os discípulos, erraram ao verem Jesus como gostavam que ele fosse, esperando dele algo que Ele não era, interpretando aquele Messias à sua maneira. Que cegos estavam. Ou poderemos dizer que cegos estamos? Será que não vemos os outros muitas vezes assim, da maneira como gostaríamos que fossem, esperando coisas deles que não são deles? Há pelo menos uma pessoa(ou melhor dizendo, três) que de certeza já nos aturou esse tipo de atitude muitas vezes...Deus. Quantas vezes transformamos na nossa cabeça o nosso Deus Amor que não é senão Amor, num Deus médico que vai curar as doenças dos que gostamos, num Deus conselheiro sentimental, que vai resolver todos os problemas que temos com os que amamos, num Deus intermediário, que ajuda os mais pobres pela nossa vez, e em tantos outros deuses deste género. Gostava que começássemos todos a ver Deus como Ele é. Amor. Um Deus que só pode o que o Amor pode, e portanto um Deus que não pode tudo. Um Deus que vive no próximo. Que nos dá força, que nos anima, que nos dá a ferramenta, mas que não faz por nossa vez. Para começarmos a vê-lo desse jeito podemos começar por fazê-lo com as pessoas que fazem parte da nossa vida, vendo-as como elas verdadeiramente são. Vamos a isso? ;)
celebrar aqui... ao entardecer
quaresma 2014 - caminhada de oração
semanário do 1.º volume (2013/2014)