Foto tirada no primeiro dia de umas férias em viagem por vários locais do nosso país - é a única legenda que acho necessária fazer desta fotografia.
Há muitas coisas que tenho pensado partilhar, essencialmente relacionadas com a importância de fazermos os outros sentirem-se especiais e como isso pode ser uma experiência muito prazeirosa.
Também tenho meditado um pouco sobre a experiência do amor preferencial de Deus pelos anawin, todos os pobres e encurvados pelas dificuldades da vida.
Tenho sentido isto na minha experiência quotidiana, mas, como não sei como partilhar, vou deixar amadurecer cá dentro.
No entanto, sinto que há um texto de S. Paulo que consegue absorver muito do que tenho sentido. Deixo-o aqui, para que cada um o sinta. Quem sabe não é uma forma de vos tocar, de fazer com que cada um se sinta especial, pela forma como ama e pela forma como é amado, por Deus e pelos que lhe são próximos.
"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, sou como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé
que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará."
(1 Cor 13, 1-8)
Ontem, contaram-me uma história que gostava de partilhar com todos.
Num infantário, na turminha dos 5 anos, a educadora pede às crianças para fazer um desenho.
Enquanto as crianças desenhavam, a educadora passeava-se pela sala e repara na forma como uma das crianças desenhava.
O que estás a desenhar? (pergunta a educadora)
Deus. (responde a criança)
Mas nunca ninguém viu Deus, ninguém sabe como ele é. (remata a educadora)
Ai não? Então dentro de segundos todos vao ficar a saber como Ele é... (conclui a criança)
O desenho da criança era muito parecido com este.
Deus não tem uma cara com a qual o possamos identificar, mas sempre que olharmos o desenho de um coração podemos ver lá Deus.
celebrar aqui... ao entardecer
quaresma 2014 - caminhada de oração
semanário do 1.º volume (2013/2014)