Esta frase/slogan foi dita pelo Gustavo durante a formação de hoje com ele e o Rui Pedro, quando paramos para ler e falar sobre a parábola do semeador.
"Escutai: o semeador já saiu a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho e vieram as aves e comeram-na. Outra caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra e logo brotou, por não ter profundidade de terra; mas, quando o sol se ergueu, foi queimada e, por não ter raiz, secou. Outra caiu em terra boa e, crescendo deu fruto e produziu trinta, sessenta e cem por um." E dizia: "Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça". (Mc 4, 3-9)
Como todas as parábolas esta revela a Boa Notícia do Reino de Deus. Ao contrário do que sempre pensamos, as parábolas não se centram em nós, nos nossos comportamentos, nem são escritas para que se retire delas simples morais, como se de fábulas se tratassem. Não é fácil rasgar de repente este hábito: o interpretar de todas as palavrinhas e a preocupação em retirar das parábolas aquilo que não devemos ser, afinal não é o mais importante.
Estas têm uma mensagem simples e fundamental, que se centra em Deus, provocando aqueles que têm ouvidos e escutam. Esta provocação saudável leva-nos a interrogar e querer agir.
"O semeador já saiu a semear e é capaz de andar por caminhos, pedras e espinhos só para semear, porque sabe que entre tudo isto encontrará terra fértil. Deus é mesmo assim: não desistente. Semeia pelo puro gosto e graça de semear. O que mais lhe interessa não é o resulatdo da semeadura, mas o caminho, pois é durante esse mesmo caminho que Ele se dá, semeando até não poder mais. "A semente perdida é aquela que não chega a sair da mão do semeador".
Deus confia nas suas sementes e independentemente de tudo o resto, o fundamental é que vai haver fruto!
Pai,
Hoje quero-te agradecer por seres o DJ da minha Vida, fazendo com que o Amor seja o ritmo segundo o qual eu não me canso de dançar.
Contigo, a minha vida torna-se uma autêntica pista de dança, onde tocam músicas calmas e também agitadas, onde por vezes danço sozinha e outras acompanhada.
Hoje queria agradecer-te por seres assim na minha Vida, por fazeres com que a minha Vida valha a pena, com todas as suas virilidades e fraquezas.
Obrigada também pelas pessoas que são a música da minha Vida, obrigada por todos aqueles que também te têm como o DJ das suas Vidas.
Hoje, a Luísa convidou-nos a ver um filme. Creio que se chama "O caminho de um guerreiro pacífico". Se não for bem este o nome, a ideia é parecida. Se há coisa que é comum em mim é mudar os nomes de livros, de filmes e até de pessoas para outros que me soam similares.
No fim, a conversarmos um pouquinho entre nós, acabámos por dizer que, apesar de não ter nada a ver com os evangelhos, aquele filme podia ser para nós Evangelho, no sentido em que era Boa Nova.
O que tem ele de especial? Primeiro, o facto de ser baseado em factos reais. Assim, é-nos muito mais fácil acreditarmos que também nós somos mais do que as nossas circunstâncias. O ser humano foi criado com capacidades que teimamos em desconhecer e desaproveitar. Depois, queria sublinhar a importância de olharmos para dentro, de nos conhecermos, de nos amarmos. Fez-me lembrar uma imagem do livro um "Deus chamado Abba", que, um dia destes, hei-de partilhar por aqui.
No entanto, não foram, apesar de tudo, essas as mensagens que mais me tocaram. Ressoa, bem cá dentro, uma frase especial: "Aqueles que mais te custar amar são aqueles que mais precisam do teu amor." Lembrei-me de um livro que li há bem pouco tempo e que me marcou. Chama-se "A criança que não queria falar" e aconselho-o vivamente. Lembrei- -me de Jesus e da Sua presença constante entre os anawin (aqueles que estão encurvados pela carga que a vida vai colocando nas suas costas). Vi-O colocar-se do seu lado, não só na Palestina de há 2000 anos, mas hoje, aqui e agora. Afinal, Deus ressuscitou-O e Ele continua a fazer história connosco. Lembrei-me de episódios da minha vida em que o meu amor também vai sendo dirigido preferencialmente para aqueles que não têm muitas mais hipóteses de serem amados. Como eu gostava que essa tónica fosse a constante na minha vida! Sinto que, aos pouquinhos, o desejo há-de se tornar realidade.
Fica também aquela sensação de que, quando já se recebeu muito, tem de se dar. Aquele que já foi servido, sente que tem de servir. Algo ao estilo do que são Paulo dizia com a frase "Ai de mim se não Evangelizar." Há "coisas" que são demasiado boas para as guardarmos só para nós. Há "coisas" que se tornam bem melhores e bem maiores, quando as partilhamos. A forma como o fazemos depende de quem somos, dos talentos que possuimos, daquilo que já fomos construindo. Lembrei-me de um professor que tive e que dizia que, muitas vezes, tinha olhado para o curso dele (que por acaso é o mesmo que estou quase a terminar) e pensado que era socialmente bastante inútil. Também eu me deparo, muitas vezes, com essa questão. Como posso dar a Deus e aos irmãos algo de bom a partir da minha formação em Economia? Se eu fosse médica, enfermeira, professora, psicóloga e um sem número de outras coisas, imagino que saberia melhor como o fazer. No entanto, tenho a certeza que, daquilo que sou, daquilo que amo, daquilo para que me preparei, Deus há-de tirar algo de útil, de específico, de doável. Essa certeza dá-me um pouco de paz, embora não de tranquilidade, porque me obriga a estar atenta, bem atenta aos pequenos sinais.
Por falar em pequenos sinais, outra mensagem espantosa que fica é: vive cada instante com toda a intensidade, olha para cada pormenor do caminho, não te preocupes demasiado em chegar. Busca o prazer do caminho, porque o destino lá estará e dependerá do caminho que tiveres feito ou, dito de outra forma, que tiveres vivido. Tenho a certeza de que qualquer um de nós desconfiaria de alguém que se queixasse 1001 vezes do caminho que tinha de percorrer para ir a um determinado lugar, dizendo-nos ao mesmo tempo que o destino até era bonzinho. Então, o que faz com que vivamos espartilhados pela necessidade de cumprir objectivos, que nunca devemos esquecer que têm de ter certas características, obedecer à tal sigla SMART, sem nos preocuparmos em sermos felizes no caminho que percorremos. Fará isso sentido? Se o caminho não nos dá prazer, que destino pode ser importante?
É fantástico como estamos todos em sintonia!
Antes do post do Icas já tinha planeado fazer um post aqui no final da semana, sobre um determinado tema e o Icas acertou em cheio em metade do conteúdo do post. A Micaela fez o resto, acertou na outra metade! Incrível!
Pois bem, o post de hoje irá ser diferente, irá começar aqui, mas irá acabar com um pequeno gesto no Domingo!
Por agora ficam aqui estes versos, depois logo se verá o que irá acontecer...
If God is a DJ
Life is a dance floor
Love is the rhythm
You are the music!
Entretanto permanece a incógnita... até Domingo!
Oi!
Peço desculpa pela repetição do tema, mas não podia deixar de partilhar este vídeo.
http://www.maniacworld.com/are-you-going-to-finish-strong.html
Shalom =D
Obrigado Abbá por me dares atenção nos momentos em que eu mais preciso. Obrigado também por todas as pessoas que Tu nos envias para serem os nossos guias. Dou-te graças por ter uma família cristã que se preocupa com a construção do meu caminho no Amor.
Afonso Neves
Oi! =)
Todos vocês têm pessoas queridas, pessoas que vos surgem nos pensamentos durante o dia por serem uma parte importante da vossa felicidade. Pessoas com quem partilham experiências de vida, gostos, sonhos, esperanças...com quem vocês partilham o vosso eu, retribuído com felicidade, tristeza, preocupação, conselho, amor. Se não têm das duas uma: ou acham que não têm e andam demasiado distraídos, ou então, mais grave, fecham-se ao mundo. Fomos talhados para a convivência e tenho absoluta convicção de que por mais feios, mal-cheirosos ou desprezíveis temos a capacidade de fazer alguém feliz, de criar laços com alguém. Ok, o mau-cheiro é melhor ser tratado primeiro. =P
Eu também tenho pessoas assim na minha vida. Naturalmente penso mais numas que noutras, e acontece que no outro dia estava a pensar numa dessas pessoas e lembrei-me de lhe oferecer um presente, de a surpreender. Já vos aconteceu isto certamente. O fascinante é a satisfação que todo o processo nos traz. Preparar a surpresa (neste caso foi comprar dois bilhetes =P), o por vezes termos de sacrificar algo (bom dinheiro no meu caso =P), e esperar a reacção da pessoa com aquela excitaçãozinha de miúdos à espera da meia-noite do dia 24 de Dezembro. E depois da reacção da pessoa (ajuda que seja boa =P), da surpresa feita, apercebemo-nos que dar é bem capaz de nos trazer maior felicidade que receber. A mim acontece-me isto.
Se nunca experimentaram, porque não fazê-lo neste momento? Pequenos gestos são capazes de nos trazer grande satisfação. A felicidade na cara do surpreendido é inesquecível. Se sentiram que ficaram a perder (o que sinceramente duvido)...peço desculpa e se for o caso, não me mandem a conta =P
Queria então propor que hoje meditassem um pouco sobre a felicidade através da dádiva. Este foi apenas um caso, o da surpresa, que me deixou muito preenchido e satisfeito. Mas outros casos no nosso dia a dia procuram a nossa disponibilidade, a nossa dádiva gratuita e espontânea. Recordem-nos, vivam-nos e depois me dirão. =P
SHALOM! (Tou a plagiar o Rui Santiago, mas é um plágio com o qual ele não se deve importar .)
P.S.: Engraçado que a pessoa que surpreendi, no mesmo dia me contou que tinha tido um fds (fim de semana atenção!) fantástico, através do seu grupo que promove acções de solidariedade. Foram até uma instituição que acolhe crianças em Braga, e ela sentiu-se como todos nos sentimos nos nossos primeiros retiros e orações...em êxtase, incapaz de conter a felicidade de ter presenciado algo maior que aquilo a que estamos habituados a viver. Disse-me mesmo que foi para ajudar...mas a ajudada foi ela. Na dádiva gratuíta sentiu a maior das felicidades, tão grande que lhe permitiu crescer, receber dela também.
O post de hoje é, para mim, muito especial. Não fui eu que o preparei, mas sim um dos meus catecúmenos, o Rui.
A semana passada, fui convidada a reflectir, juntamente com o meu grupo, sobre os desenhos e as frases que se seguem. Sem dúvida, foi um "exercício" que correu muito bem, com intervenções com profundidade e maturidade q.b. Por isso, hoje, quero agradecer não só ao Rui, mas a todo o meu grupo, pela forma como reagiram ao desafio.
Espero que aqui também nos ajude a parar e reflectir.
As imagens são de um livro que muitos devem conhecer: "Um Deus chamado Abba".
celebrar aqui... ao entardecer
quaresma 2014 - caminhada de oração
semanário do 1.º volume (2013/2014)