Segunda-feira, 22.06.15

Foi no dia 18 de Outubro de 2008 que este blog nasceu, como um mimo de alguns dos membros do Centro de Catequese para todos os que celebravam connosco a Fé e para todos os que passassem por cá.

Ao longo de quase 7 anos, fomos partilhando nele descobertas, dúvidas, sorrisos, bocados de Evangelhos escritos pelos primeiros discípulos de Jesus e pedaços de Evangelho que o dia-a-dia nos ia inscrevendo no coração.

 

Ao longo de quase 7 anos, fomos gritando bem alto os motivos dos nossos sorrisos, os motivos pelos quais achamos que vale a pena viver.

 

Ao longo de 7 anos, vivemos muitas coisas, partilhámos muitas coisas, intuímos que é preciso deixar para trás muita coisa para se descobrir o essencial.

 

Hoje, é dia de começar uma nova era, porque as coisas antigas passaram e é tempo de renovar todas as coisas.

 

Renovar todas as coisas implica levarmos connosco tudo o que vivemos, partilhámos e experimentámos por aqui. Por isso, hoje, terminamos com a lembrança de:

  • Uma frase: "O importante não é o destino, é o Caminho".
  • Uma imagem, a de Deus que está sempre a Caminho, mesmo quando nós não queremos, mesmo quando nós achamos que é tempo de nos instalarmos:

backpacker.jpeg

 Pela última vez aqui, gritemos bem alto. O quê? "Estamos a Caminho!"



publicado por Micaela Madureira às 21:32 | link do post | comentar

Domingo, 22.02.15

Terminámos a primeira fase do Tempo Comum com esse chamamento a aproximarmo-nos, para lá de todos as barreiras que nos imponham ou nos imponhamos. 

 

Parece-me um bom desafio para irmos aceitando e saboreando ao longo deste tempo quaresmal.

 

Ultimamente, tenho andado a pensar muito nisto de sermos próximos e de nos fazermos próximos.

 

Acredito que podemos ser do mesmo sangue sem nunca chegarmos a fazermo-nos próximos.

 

Acredito que podemos viver lado a lado sem nunca chegarmos a ser próximos.

 

MAS acredito que podemos fazermo-nos próximos para lá de qualquer laço de sangue e para lá de qualquer junção natural.

 

Acredito porque o vejo acontecer:

- Na senhora do talho que se oferece para ir levar o pão à vizinha, mesmo quando ela prefere ir comprar a carne a outro talho;

- No ajudante da mercearia que, encontrando dinheiro no chão, o deixa à dona da mercearia, para que ela possa entregar a algum cliente que o reclame;

- Na dona da mercearia que efectivamente entrega o dinheiro à cliente que lhe pergunta se o terá deixado cair lá;

- Num vizinho que, enquanto a vizinha está doente, desce as escadas 2 vezes por dia para ir dar insulina ao cão dessa vizinha;

- Naquele que vai buscar a vizinha ao comboio, à 1h da manhâ;

- Numa vizinha que é capaz de, cheia de problemas na sua casa, subir as escadas para ir ajudar uma vizinha doente e a sua mãe idosa;

- ...

 

Dou-te graças, Bom Deus, por ir vendo acontecer a Tua presença no meio de nós.



publicado por Micaela Madureira às 18:08 | link do post | comentar

Domingo, 16.11.14

No domingo 9 de novembro, foi dia de Festa do Acolhimento. 

Eu e o Rui conseguimos fazer pouco, muito pouco, para receber os "nossos" meninos. 

Entendemos a nossa missão de catequistas como a de facilitadores do acesso à Comunidade dos nossos meninos. 

Por isso, hoje, foi toda a Comunidade que trabalhou para os receber.

Uns cantaram, outros leram o que havia quem tivesse escrito, outros levaram as moedinhas pequeninas que vão dar bens à Vida Norte (e que toda a Comunidade e os amigos de gente da Comunidade têm vindo a recolher), uma mãe foi desafiada a arranjar quem levasse os cestos (e arranjou), outros entregaram bilhetes de boas-vindas.

Juntos, espero, fizemos os meninos e meninas do primeiro volume perceber que são recebidos de braços aberto por nós, como símbolo de Jesus. 

Eles mesmos, no Abraço da Paz, foram levar abraços a toda a gente. Afinal, há que saber que, depois de acolhidos, somos chamados também a ser gesto de ternura.

Depois, no nosso Magusto, foi tempo de alargarmos a mesa, em dia em que também celebramos a alegria de sermos Redentoristas.

 



publicado por Micaela Madureira às 19:07 | link do post | comentar

Domingo, 02.11.14

Eucaristia

Foi sobre ISTO que me pediram para falar com os meninos do 3º ano, no dia 12 de outubro. E o meu coração disparou logo uma palavra à minha cabeça: Festa!

Não consigo pensar ou experimentar a Eucaristia sem pensar na Festa que reúne os amigos de Jesus.

Mas é difícil falar sobre esta Festa sem perceber em que medida e como é que os meninos a experimentam.

E foi isso que tentei perceber com o grupo. Perceber o que achavam que era a Eucaristia. Como participavam. O que gostavam mais e o que gostavam menos.

E quando nos pomos a caminhar pelo desconhecido, o resultado é sempre maior do que aquilo que podíamos imaginar. Nenhuma preparação que eu tivesse feito me levaria a chegar à conclusão que chegamos todos: nas festas, como na Festa, gostamos mais daquilo que nos une (dar as mãos, rezar o Pai Nosso, o abraço da paz cantar) e gostamos menos do que nos separa (é muito tempo e acabamos por nos distrair, levantamo-nos e sentamo-nos muitas vezes, às vezes não percebemos o que é dito).

E aí, percebi que nada melhor do que a experiência para percebermos o que é a Eucaristia enquanto Festa. Então, à pergunta “Qual é a vossa festa preferida que celebram todos os anos?”, a resposta foi unânime: o nosso aniversário. E foi a partir daí que começamos a descobrir os pontos comuns nas festas de aniversário e na Festa da Eucaristia.

 

A pessoa pela qual todos se reúnem:

Aniversário- aniversariante

Eucaristia- Jesus

 

O convite:

Aniversário- feito pelo aniversariante e família

Eucaristia- feito por Jesus e pela Comunidade

 

O gesto principal:

Aniversário- partir do bolo

Eucaristia: partilha do pão e do vinho

 

Música principal e que todos sabem:

Aniversário: os “Parabéns”

Eucaristia: o “Pai Nosso”

 

E confesso que quando preparei esta parte da catequese, quando pensei no que substituía a música dos parabéns não me foi imediata a oração do Pai Nosso. Foram os meninos que, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, partilharam isso. E, verdade verdadinha, não admira que que o Pai Nosso seja uma das partes que eles mais gostam na Festa, pois, como a música dos Parabéns, já desde pequeninos que, mesmo não sabendo a letra, se vão deixando embalar e trauteando algumas partes. É aquela parte que nós sabemos que sempre vai chegar e que vamos poder participar, porque não se deixa de rezar o Pai Nosso (de cantar os parabéns), nem se vai mudar a letra.

É um imenso privilégio e uma responsabilidade muito grande isto de irmos descobrindo a Eucaristia como uma Festa Verdadeira. Onde todos os nossos gestos, as nossas expressões e até os nossos silêncios devem ter a pinta de Jesus, a pinta da ALEGRIA de pertencer à Festa do REINO!



publicado por Micaela Madureira às 21:44 | link do post | comentar

Os nossos estimados leitores já devem andar a pensar que os catequistas do 1.º, 2.º e 3.º volumes são uns mentirosos. Então, ficamos de dar boas notícias e nunca mais dissemos nada?

Calma, já aqui estamos de volta!

Há catequeses que estão tão, mas tão ligadas, que não dá para partir em bocadinhos. Temos de contar uma história em vários capítulos todos bem ligados.

Depois de, na primeira semana, todos juntos, termos estado a fazer perguntas uns aos outros, foi tempo de começarmos a prepararmo-nos para a Festa do Acolhimento.

O primeiro volume andou a preparar-se para ser acolhido.

O segundo volume tornou-se o organizador oficial da Festa do Acolhimento.

Há muita coisa a tratar!

Primeiro, é preciso que a Comunidade conheça todos os meninos que vai receber. Por isso, o segundo volume andou de sala em sala, a apresentar os meninos do primeiro.

Depois, foi preciso escolher os pedidos a fazer à Comunidade. É precisa ajuda para a leitura, para a Oração dos Fiéis, para o Ofertório (de uma missão, de pão e vinho e dos cestos com moedas), para a acção de graças, para um bilhetinho de boas-vindas…

O segundo volume vai passar uma missão ao primeiro, na Festa do Acolhimento. No ano passado, o agora segundo volume andou a lembrar muitas vezes toda a Comunidade que “Os pequeninos também contam”. Assim, todos juntos, conseguimos juntar muitas, muitas, mas mesmo muitas moedinhas de 1, 2 e 5 cêntimos. Com elas, ajudámos bebés que a Vida Norte apoia. Os mais pequeninos da nossa catequese ajudaram a cuidar de pequeninos que precisam de todo o carinho.

Agora, é tempo de primeiro volume ficar com essa missão. A partir da Festa do Acolhimento, é isso que vai acontecer :D

Após estar tudo escolhido, foi preciso tratarmos dos convites. Enquanto o primeiro volume se preparava para convidar as famílias para a sua catequese, o segundo preparava os convites para toda a Comunidade.

Hoje, enquanto o primeiro e o terceiro volumes recebiam os pais do primeiro (o Rui vai contar-vos tudo sobre isso), o segundo volume teve muito que trabalhar: preparar o texto do Ofertório da missão, acabar os convites, distribuir os convites e ainda pôr toda a gente a enfeitar os bilhetes de boas-vindas do primeiro volume e suas famílias.

Para quem está a pensar que a catequese já não é o que era e que andamos a ensinar muito pouco ou quase nada, temos que vos dar razão. Para os nossos pequeninos, mais do que ensinarmos “coisas”, estamos a tentar que eles vejam acontecer o carinho e a união numa Comunidade. Precisamos de vós para seja mesmo, mesmo, mas mesmo assim.



publicado por Micaela Madureira às 21:31 | link do post | comentar

Sábado, 11.10.14

Desde 2011, tenho participado nas campanhas de recolha de bens da Vida Norte. 

Às vezes, vou para supermercado, pedir a ajuda das pessoas. Às vezes, vou para a sede, ajudar a arrumar.
A experiência, num lado ou no outro, é enriquecedora, pelo que se consegue e, é disso que hoje quero falar, pelo que não se consegue.

Hoje, foi tempo de ir para o supermercado. Ouvi muitos "nãos", alguns deles não ditos. Alguns com forma de olhos fixos no chão, outros de contorno rápido do local de recolha, outros de acenos negativos de cabeça, outros de braço estendido e mão em forma de stop... Também os há gentis e envergonhados - "Desculpe, menina, mas não posso" (e, esses, às vezes, acompanhados de histórias tristíssimas, que cortam o coração e fazem-nos sentir pequeninos). Há os "desculpantes": "só vim tomar café", "não vou lá dentro", "estou com pressa", "não sei onde estão os produtos que pedem". Há os que dão alguma esperança: "logo, tenho de voltar e ajudo".

 

Hoje, dei por mim a pensar o quanto esses "nãos", às vezes, nos fazem bem. Como assim? Não queremos recolher o máximo?

 

Claro que queremos, mas devemos ter noção de que:

  • Não depende só de nós. A nossa parte é darmos o que temos e somos, é pôr ao serviço, respeitando os ritmos e as necessidades dos outros.
  • Os "nãos" têm de não nos fazer desistir e tornar-nos CRIATIVOS.
  • Para chegarmos a bom porto, nunca podemos achar que é uma coisa só nossa ou que chegamos lá sozinhos. É preciso bater a muitas "portas", é preciso estar disponível para perceber que o nosso jeito não chega e confiar na maneira dos outros chegarem lá. Eu tenho um jeito de abordar, quem faz a campanha comigo tem outra forma. Todas são válidas, porque se completam.

E isto não é uma coisa só "de lá", das campanhas. É algo para a vida, que nos devemos recordar diariamente. Fazer duas campanhas por ano, ajuda-me a lembrar disso.

 

Acabo sempre a dar graças por acreditar num Deus que: se põe ao serviço da Humanidade, respeitando sempre os seus ritmos e necessidades, não desiste perante os nossos "nãos" e inventa novas formas de chegar até nós, assim como não quer ser um solitário, mas conta connosco e nos desafia a contar uns com os outros (e, já agora, a contarmo-nos uns aos outros).

 

Quando faço sede, penso sempre na interdependência. Só posso dar de mim (separando, contando, arrumando) se outros tiverem feito o seu melhor para que outros dessem. As técnicas da Vida Norte só podem dar apoio se houver bens e estiverem organizados. 

 

Hoje, quero dar graças a Deus por um dia, há quase 5 anos atrás, estar sossegada a ver televisão e ter visto uma reportagem sobre a Vida Norte. Quero dar graças por, depois disso, não ter ficado sossegada.

 

Acredito num Deus que dá Vida e dá Vida em abundância. Acredito que cada um de nós está chamado ajudar a que essa Vida se possa difundir.

 

Bom Deus, não me deixes esquecer de quem ÉS e do que sonhas e queres fazer connosco.



publicado por Micaela Madureira às 21:01 | link do post | comentar

Domingo, 05.10.14

Hoje, começou mais um ano de catequese.

 

Nele, somos chamados a dar um bocadinho de nós a crianças e jovens, a sermos ponte entre eles e a Comunidade, que lhes apresentará Jesus. Com o tempo, por Jesus, hão-de chegar ao jeito de o Pai amar. Um dia, esperamos, perceberão que querem, na medida dos seus possíveis, amar também assim.

 

No ano passado, partilhámos aqui as histórias da catequese do 1.º volume. Este ano, eu e o Rui vamos alargar as boas notícias e vamos estar aqui, todas as semanas, a contar as boas notícias do 1.º, 2.º e 3.º volumes. 

 

Haverá dias em que teremos boas notícias diferentes para cada grupo. Haverá dias em que teremos apenas uma boa notícia para os três grupos, porque os grupos estarão juntos.

 

Haverá dias em que algum dos grupos vai ficar com outros amigos e, quem sabe, serão eles a contar-nos boas notícias. Todos as publicações terão a marca "Boas notícias da semana". 

 

Hoje, foi tempo de nos conhecermos um bocadinho. Houve perguntas (muitas). Houve respostas: umas mais sérias, umas mais brincalhonas.

 

Se ficamos a conhecer-nos? Claro que não. Ficamos a saber umas coisas uns sobre os outros. Conhecermo-nos exige tempo, convivência,...

 

Há medida que nos formos conhecendo uns aos outros, a Jesus e ao Seu Pai, vamos dar-vos mais notícias, porque tudo o que não partilhamos faz com que fiquemos mais pobres.

 



publicado por Micaela Madureira às 22:10 | link do post | comentar

Terça-feira, 30.09.14

O novo ano de catequese está quase a começar e, ontem, estivemos a saborear um pouco do que é SER catequista.

 

Não resisti a ir ao meu baú, ver o que lá encontrava.

 

Hoje, publico um texto que escrevi há 10 anos. Será que ainda há aqui coisas que fazem sentido?

 

 

                        O que é ser catequista?

                        Por que somos catequistas?

                        O que anunciamos?

 

 

Para muitos, ser catequista será qualquer coisa deste estilo: «Alguém que faz o ensino metódico da doutrina duma religião». Para mim, é totalmente diferente. Não sou capaz de ensinar Deus. Sabem porquê? É simples, eu não O sei, Ele não é nenhuma fórmula matemática que eu possa aprender, nenhum poema que possa decorar. Ele é aquilo que eu conheço, que quero partilhar, não ensinar.

Digamos que um catequista é alguém que descobriu que só uma coisa vale a pena ser vivida: o Amor. É alguém que tem a certeza que o Amor e Deus são uma e uma só coisa. Alguém que tem a convicção firme de que não conseguiria viver sem Deus, o seu Sentido, e, por isso, está disposto a partilhar aquilo que conhece com os outros, principalmente com as crianças, mais capazes de acolher a novidade, de aceitar os pequenos/grandes milagres do dia-a-dia, de preencher os vazios dos seus corações famintos de Amor. Um catequista é alguém disposto a gastar (algo que é muito diferente de perder) o seu tempo, para que outros sintam a mesma felicidade que ele tem, acolhendo a Deus com disponibilidade, fazendo da Vida uma sucessão de encontros com Deus.

É Deus que faz de nós aquilo que somos, que nos dá forma e força, nos mantém em pé (Ez 2,2), sem Ele a Vida não teria sentido, principalmente porque quem O conhece já não consegue voltar atrás, dizer não. Deus é um Caminho sem volta. Apesar de respeitar sempre a nossa liberdade, que Ele mesmo criou, mal encontra uma frincha no nosso coração, não há  mais maneira de O remover.

Nós, conhecedores da Sua Palavra e do Seu Amor, sabemos que a  Sua mensagem, a Sua Boa Nova é para todos, sabemos que é preciso difundi-la, levá-la a todos, incluindo, ou melhor, principalmente àqueles que “têm coração de pedra”. É preciso lavrar a terra dura, para que Deus possa lá semear o Amor.

Somos catequistas, porque sabemos que Ele continua a precisar de nós, das nossas mãos, das nossas bocas e da nossa capacidade de amar, para Se mostrar ao mundo. Somos catequistas, porque recebemos o Seu apelo e somos incapazes de o recusar. Somos catequistas, porque Ele nos segreda a cada instante, tal como, há mais de 2500 anos, disse a Ezequiel: “o que aprenderes de Mim, irás ensinar-lho.” (Ez 3,17). Somos catequistas, porque sabemos que tudo aquilo que não partilhamos faz com que fiquemos mais pobres. Somos catequistas, porque O amamos e Nele a todos os homens.

O que anunciamos? Ora esta é uma pergunta à qual nem todas as palavras do mundo conseguiriam responder, pois Deus, sendo infinito, não se consegue dizer, só sentir, mas vou tentar. Anunciamos o Amor, fazendo do nosso Amor pelas crianças, pelo grupo de catequistas e pela comunidade símbolo do Amor de Deus, isto é, anunciamos sendo mediação. Anunciamos que só um Caminho vale a pena ser percorrido. Anunciamos que o verdadeiro Sentido da Vida dos homens é o Amor, que o verdadeiro modelo é Jesus Cristo. Anunciamos que Deus, porque é Amor, nunca desiste, por isso, ao longo da História, foi sempre enviando mensageiros a quem diz: “ Quer te escutem quer não, continuarás a transmitir-lhes a Minha Palavra.” (Ez 2,7), ou seja, algo do género: “Como eu não desisto de Ti, não deves desistir daqueles que te peço para ajudares a caminhar.”. Anunciamos que a humanidade está de tal maneira interligada que aquilo que nós deixamos de fazer perde-se eternamente para nós e para os outros (esta é para mim a grande mensagem dos três versículos de  Ez 3).



publicado por Micaela Madureira às 22:40 | link do post | comentar

Sábado, 05.07.14

As duas últimas semanas de catequese foram diferentes.
Dia 22, celebramos em Comunhão com o 3.º volume uma Festa da Eucaristia muito especial. Dias antes, uma menina do primeiro volume tinha estado no último Encontro que o 3.º volume teve de preparação do coração para a Festa. Fizemo-nos presente através de um pequenino caderno sobre a Eucaristia que tinhamos preparado com o 2.º volume.

No domingo 22, depois da eucaristia, continuámos em festa, à volta da mesa.

Passada uma semana, foi tempo de, em família, nos sentirmos em comunhão não só com quem, semana após semana, celebra eucaristia connosco, mas também com pessoas que nunca vimos.

Antes da eucaristia, houve a possibilidade de pequeno-almoço no Salão.

Após a eucaristia, houve tempo para teatrices, distribuição aos outros grupos de miminhos, entrega à Vida Norte de bens comprados com as moedinhas pequeninas (de 1 a 5 cêntimos) que juntámos ao longo do ano, venda de rifas, sorteio de cabazes, carne na brasa, pipocas, algodão doce, UNO, Lotto, …

Tudo podia ser pago com bens ou com dinheiro e, assim, houve direito a carro cheio de coisas para a Chikigentil e a cerca de €280, que foram divididos a meio pela Casa Jovem da Vitória e pela Vida Norte.

Nesse dia, tivemos mais uma oportunidade de saborear que cada um de nós pode fazer pouquinho, mas, quando nos juntamos, podemos ver acontecer o milagre da partilha.



publicado por Micaela Madureira às 20:53 | link do post | comentar

Domingo, 22.06.14

Há algum tempo, o 2.º volume teve a sua festa do Pai Nosso. O 1.º volume achou que tinha de se fazer presente, de dizer que também ficava contente com a sua festa. Então, oferecemos a cada um dos meninos do 2.º volume uma pulseira do Pai Nosso.

 

Como acreditamos que a gratidão faz com que também queiramos dar um bocadinho de nós aos outros, hoje, o 2.º volume juntou-se a nós para finalizarmos o presente que vamos dar ao 3.º volume. 

 

O 3.º volume juntou-se a nós, para fazer também uma lembrança para o 5.º volume.

 

Será que mais alguém se vai juntar a esta cadeia de mimos?



publicado por Micaela Madureira às 21:13 | link do post | comentar

Domingo, 01.06.14

No início de Maio, andámos de sala em sala a anotar palavras sobre eucaristia.

 

Nessa altura, dissemo-vos que depois contávamos mais sobre isso.

 

Hoje, é tempo de contarmos o que fizemos com essas palavrinhas.

 

Foi construído um texto em havia uns espaços em branco prontinhos a receberem as palavras que a Comunidade nos tinha dado.

 

Passámos duas catequeses a pensar o que podia caber em cada sítio. Hoje, foi a última.

 

Já que foi a Comunidade que nos ajudou a escrever o texto, hoje, temos de o partilhar inteiro convosco.

 

Fica aqui já abaixo (com as palavras que a Comunidade nos deu escritas a negrito), mas, antes disso, temos de vos dizer que este texto ainda vai fazer mais uma viagem comunitária. Qual? Essa fica para contarmos mais tarde :D

 

 

Eucaristia

 

O que é a Eucaristia?

A eucaristia é uma festa, em que se juntam amigos de Jesus.

Quando estamos alegres, é natural que cantemos, por isso, o coro começa a eucaristia a cantar a música de entrada.

Geralmente, nessa música, a letra fala-nos de como Jesus nos quer receber, da alegria de sabermos que Deus está sempre connosco ou do caminho que estamos a fazer para nos encontrarmos com Ele.

Depois, todos fazemos um sinal que é muito importante para nós. Chamamos-lhe o sinal da cruz. É um sinal, porque nos lembra de algo importante. É da cruz, porque foi assim que morreu Jesus, que preferiu morrer de uma forma muito dura do que deixar de dizer bem de Deus, deixar de o anunciar como Amor e bondade infinitos.

Se a eucaristia é uma festa, o sinal da cruz é como uma senha de entrada. É assim como se chegássemos à festa e quiséssemos dizer a todos que fomos convidados pelo Dono da Casa, aquele que é conhecido pelo seu símbolo, que é uma cruz.

Ao longo da eucaristia, vamos repetindo que sabemos que Deus está connosco. Deus está connosco não por sermos muito bem comportados e por fazermos só o que Ele gosta, mas porque Ele nos ama muito.

Nós pedimos-lhe que tenha compaixão de nós, porque cada um de nós é pecador, mas sabemos que podemos sempre confiar no Seu Amor para nos salvar. Pedir compaixão é pedir a Deus que faça o que sempre faz: diminuir a nossa tristeza e sofrimento e aumentar a nossa alegria. Não dizemos que somos pecadores para nos humilharmos, mas porque sabemos que, se Lhe abrirmos o coração, o Seu Amor será purificador, isto é, será capaz de transformar aquelas coisas mais feias que temos no coração e de o encher de bondade para com os outros.

Depois de nos apresentarmos na Festa, com o que de melhor temos, que é como quem diz com aqueles nossos gestos que lembram os de Jesus, mas também com as nossas falhas, é tempo de ouvirmos contar histórias.

Não são assim umas histórias quaisquer! Na primeira leitura, na maior parte do ano, ouvimos histórias dos amigos de Deus que viveram antes de Jesus, isto é, do Antigo Testamento. No tempo de Páscoa, a primeira leitura fala-nos da vida dos primeiros amigos de Jesus, isto é, conta-nos os Atos dos Apóstolos. Na nossa eucaristia das dez, para ser mais curtinha, às vezes, não lemos esta leitura. Outras vezes, não lemos a segunda, ou seja, não lemos as cartas que os primeiros amigos de Jesus nos escreveram.

Quando há duas leituras, depois da primeira, diz-se o Salmo, em que a Comunidade responde à Palavra que Deus nos diz com todo o carinho e só depois do Salmo é que se lê a segunda leitura.

Depois destas leituras, é tempo de abrirmos ainda mais os ouvidos, sobretudo os do coração, enquanto o Padre lê o Evangelho, que quer dizer Boa Notícia.

No Evangelho, ouvimos contar algumas das coisas que Jesus disse e fez.

A seguir, é tempo de escutarmos a homilia, em que nos são lembrados alguns aspectos importantes das leituras que ouvimos e dos convites que Jesus tem para nós.

Depois de termos ouvido as histórias do Amor que Deus tem por nós, é tempo de todos juntos dizermos o Credo, que é a nossa Profissão de Fé em Deus que faz tudo para nos fazer felizes e nunca nos abandona. É aí que dizemos que confiamos em Deus.

Cheios de num Deus que nos quer tão bem, sabemos que podemos pedir-Lhe tudo o que nos faça verdadeiramente felizes e realmente ao jeito de Jesus. Por isso, após o Credo, fazemos uma oração especial, em que pedimos pelos membros da Igreja, pelos responsáveis do mundo, pelos doentes, pelos que estão tristes, …  A esses nossos pedidos chamamos Oração dos Fiéis.

A seguir, começa uma nova parte da eucaristia, aquela que celebramos e acolhemos a presença de Deus no meio de nós a partir dos símbolos que Jesus escolheu para nos lembrar a Sua Vida: Pão e Vinho.

No Ofertório, nunca podem faltar esses dois símbolos. Nessa altura, os acólitos levam até ao altar uma bandeja com as galhetas, em que estão a água e o vinho,  assim como a patena com o pão.

Na nossa igreja, esses símbolos estão numa pequena mesinha, onde o sacristão os coloca à espera de serem levados para o altar.

O pão simboliza o Corpo de Jesus, que é como quem diz a forma da Sua Vida, aquilo que o tornou único, o Seu jeito de ser pessoa e de estabelecer relações de Amor.

O vinho simboliza o Sangue de Jesus, que é uma forma de dizer aquilo que animava Jesus, que o fazia ser da forma que era, cara chapada do Seu Pai. A Vida de Jesus era conduzida pelo Espírito Santo, que também quer ajudar a Igreja a ser ao jeito de Deus.

No Ofertório, podemos levar ainda outros símbolos: algo que nos lembre o dia que estamos a celebrar (por exemplo, uma Bíblia na Festa da Palavra), o dinheiro que recolhe nos cestos para ajudar a Igreja e os mais necessitados, velas, que simbolizam que Jesus é Luz que nos ajuda a perceber o Caminho, e também outras ofertas. Nas zonas rurais, as pessoas, por vezes, dão o que elas mesmas plantaram e colheram, para que seja dado a quem precisar.

Pouco depois do Ofertório, cantamos o Santo, em que dizemos que sabemos que Deus é Bom.

Na nossa igreja, quando os volumes vão para o altar com os seus catequistas, todos se chegam para junto do altar. É um sinal de que toda a Comunidade se põe à volta de uma Mesa comum, em que, em união, partilham uma refeição. A nossa Mesa, a que chamamos altar, até tem uma toalha, como pomos em nossa casa, quando fazemos uma refeição.

No início da Igreja, quando as Comunidades se reuniam era isso mesmo que faziam: tomavam uma refeição, como família que se reúne à volta da Mesa para celebrar e festejar uma grande alegria.

 

É assim à volta da Mesa que chega a altura de nos darmos as mãos, para, como irmãos, rezarmos o Pai Nosso. Não é o meu Pai, nem o teu Pai, é o Pai de todos.

Por isso, logo a seguir, temos um gesto de fraternidade. Nessa altura, somos chamados a dar abraços a todas as pessoas, novas e velhas, conhecidas e desconhecidas, já que todos somos irmãos. À nossa família, nós gostamos de dar abraços, beijinhos e carinhos, não é? Então, se dizemos que somos família das pessoas com quem celebramos eucaristia, também devemos dar a essas pessoas e não apenas aos nossos pais, avós, primos e catequistas.

Nos abraços que damos, desejamos a todos Paz, que é como quem diz que o seu coração encontre sempre motivos de alegria ao jeito de Jesus.

Assim, estamos a fazer festa com os irmãos, mas não nos podemos esquecer de fazer festa com Jesus, que quer viver no nosso coração.

Na Comunhão, não recebemos simplesmente uma hóstia. O mais importante não é esse bocadinho pequenino de pão. O mais importante é decidirmos estar em Comunhão com Jesus, fazermos o que Jesus faz e irmos onde Jesus vai. Assim, seremos parte do Seu Corpo. Pode a Cabeça ir para a China e o pé ficar em Portugal? Pode a mão estar aqui e os lábios estarem no Japão? Então, se somos Corpo de Jesus, temos de ir com Ele.

Depois da Comunhão, um tempo especial para rezar, quer dizer, conversar com Deus, contar-Lhe o que nos aflige, o que nos alegra, o que gostávamos de conseguir e também de Lhe dar graças. Conversamos com Deus não porque Ele não saiba tudo o que precisamos e tudo o que temos para agradecer, mas porque isso nos ajuda a lembrar o que é mais importante para o nosso coração ser feliz.

Na nossa eucaristia, quando o coro termina de cantar o cântico da comunhão, alguém vai ler a Ação de Graças em que dizemos a Deus algumas das coisas que temos para Lhe agradecer, para assim nunca nos esquecermos que de que Deus nos quer sempre felizes, capazes de rir e fazer festa em todos os dias das nossas vidas.

Então, começa a chegar o tempo da despedida.

À chegada, fazemos o sinal da cruz para dizer que somos amigos de Jesus, o Crucificado. À partida, voltamos a fazê-lo, para nos lembrarmos que, quando sairmos a porta da igreja, continuamos a ser amigos de Jesus. Quando vamos a uma festa de aniversário, somos amigos do aniversariante quando chegamos, mas também somos quando vamos embora, não é? Então, quando vamos à festa de Jesus, ao ir embora temos de continuar a ser Seus amigos.

Assim, despedimo-nos lembrando a grande Família Amor, que é constituída por Pai, Filho e Espírito Santo.

Então, o coro cada a música de envio, quer dizer recorda-nos que nada termina ali. Depois de alimentarmos a nossa Fé na eucaristia, somos enviados a anunciar a todos que há muitos motivos para dar graças. Somos enviados por Jesus a quem mais precisa Dele.

Antes de escrever a palavra Fim, falta dizer que a Eucaristia é um dos sete Sacramentos, isto é, um sinal que a Igreja escolheu para nos relembrar do Amor de Jesus. Santo Afonso, o fundador dos Redentoristas, gostava muito deste Sacramento, achava a festa dos amigos de Jesus muito importante. Os outros Sacramentos são o Batismo, a Confirmação (a que também se chama Crisma), a Reconciliação, a Santa Unção, o Matrimónio e a Ordem.

 

FIM

 

 

 

 



publicado por Micaela Madureira às 14:42 | link do post | comentar

Domingo, 04.05.14

Hoje, o primeiro e o segundo volumes estiveram a descobrir um bocadinho do que é a eucaristia.

Hoje, foi mesmo só um bocadinho, assim um pequeno levantar de véu.

Cada um foi dizendo as palavras que se lembrava e que estavam relacionadas com eucaristia. Lá para a semana, nós contámo-nos.
Hoje, quero dizer-vos é que, depois de terem dito já muitas palavras, um dos meninos chegou à minha beira e sussurrou-me: "Podemos ir perguntar também aos outros grupos?"

Antes da eucaristia, também tinha chegado à minha beira e tinha-se oferecido para distribuir os "Entre Parentes", dizendo-me "Queres que te ajude? Eu posso ajudar!". Perguntei se queria fazê-lo e disse-me algo como "Posso fazê-lo, para te ajudar."

 

É bom perceber que estamos a ajudar os nossos meninos a descobrirem que só em Comunidade podemos crescer e que isso passa por saber dar e saber receber. Eles podem não saber pôr isto em palavras, mas sabem, sem dúvida, pôr em gestos, em atitudes, que é o que verdadeiramente importa.



publicado por Micaela Madureira às 23:23 | link do post | comentar

Sábado, 03.05.14

No Domingo passado, foi tempo de nos reunirmos no Salão, para vermos tudo o que foi possível comprar com o dinheiro da venda e com as moedinhas que andamos a juntar.

 

Infelizmente, não foi possível a Casa Jovem ir buscar nesse dia, mas a Vida Norte foi lá, ainda que um bocadinho mais tarde.

 

Enquanto a Vida Norte não chegava, o primeiro e o segundo volumes estiveram a separar as moedinhas de 1, 2 e 5 cêntimos, para depois poderem ser contadas. Eram mesmo muitas!

 

Depois, a Maria, da Vida Norte, chegou e veio explicar um bocadinho do que a Associação faz. Contou-nos que ajudam as mães que não conseguem juntar moedinhas nos seus mealheiros, para que possam ter as coisinhas que os seus bebés precisam, assim como também as ajudam a aprender a poupar.

 

Depois, cada um levou para casa um papel a contar o que faz a Vida Norte. Só que não podiam ser só os meninos do 1.º e 2.º volumes e os seus pais a conhecer a Vida Norte, por isso, um dos meninos andou a entregar papéis a todas as pessoas que encontrou.

 

Foi bom!



publicado por Micaela Madureira às 20:05 | link do post | comentar

Percebemos que estamos a ficar velhos, quando dizemos coisas como: "Foi há 5 anos" e isso não nos parece uma eternidade.

 

Faz hoje 5 anos, vivi um dos dias mais incríveis e indefiníveis da minha vida.

 

Há 5 anos, decidi que não podia fazer da benção das minhas fitas uma coisa qualquer. Queria que significasse um compromisso: levar para a minha nova vida tudo o que eu era, deixar que Deus moldasse tudo isso e o pusesse ao Seu Serviço.

 

Passaram 5 anos. Daqui por 4 meses, fará 5 anos que eu estou a trabalhar.

 

Hoje, quero pedir-Te que não me deixes esquecer do meu compromisso. 

Hoje, quero pedir-Te que me relembres a cada dia que não é o que não sou que tem de ser posto ao Teu Serviço, mas sim aquilo que sou. Não me licenciei em nada aquelas coisas que são inequivocamente úteis, mas aquilo que sou e aquilo que aprendi, ainda assim, deve poder ser posto ao Teu Serviço. Não me deixes esquecer isto.

 

Hoje, como lembrete, quero transcrever aqui o post que escrevi apenas alguns dias depois:

 

Há dias que marcam para a vida

 

Só hoje arranjei um tempinho para partilhar algo que me tocou profundamente: celebrar com a minha Comunidade o fim próximo de uma fase importante da minha vida.

 

No Domingo passado, conforme decisão que tinha tomado há uns meses, vi a minha pasta e as minhas fitas serem benzidas junto dos que amo. Para muita gente, tal poderá parecer apenas um ritual sem sentido e vazio. Para mim, no entanto, não teve nada de ritualizado, mas foi, em vez disso, sinal de uma vivência e de um compromisso profundos.

 

Para mim, simbolizou o compromisso de pôr ao serviço do Amor e da Verdade tudo aquilo que sou, incluindo o que a minha formação académica me proporcionou.

 

Ao olhar para as fitas que ainda trazia comigo, escritas até às beirinhas, não pude deixar de dar graças a Deus por lhes faltar espaço e não gente para lá escrever. Sorri ao pensar que, na linguagem judaica para Corpo, o meu não era assim tão pequeno. Afinal, há muita, muita gente que me enche o coração e me faz desejar dar-me cada vez mais.

 

Ao ouvir a homilia, em que o Pe. Santos fez questão de explicar o simbolismo do que se ia passar, não pude deixar de  pensar que, fazendo parte do Corpo de Cristo e sendo Ele a Árvore da Vida, tinha obrigação de ser sinal de Vida para aqueles com que me cruzo. Não é um compromisso leve, nem banal. É algo que, a cada dia, tento que me marque e às minhas opções.

 

Durante toda a Eucaristia, chorei até mais não. Foram lágrimas de alegria, de saudade, de medo de não estar à altura do desafio, de gratidão pela muita gente linda que me apoiou ao longo dos meus anos de estudante e de  muitosoutros sentimentos que nem sei definir.

 

O ofertório, que a seguir transcrevo, fez-me chorar ainda mais um pouco. A todos aqueles que o prepararam, o meu muito obrigada! Simbolizou muito bem a oferta de uma vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

Ofertório:

 

Deus-Pai,

 

Jesus, com a sua Vida, foi e é a nossa maior mediação do Teu Amor. Oferecemos-te o Pão e o Vinho, o seu Corpo e Sangue, símbolo da nossa vontade de viver cada vez mais ao seu jeito.

 

Deus-Filho,

 

A Tua ressurreição foi a Luz definitiva que iluminou o nosso caminho e os nossos corações. Este símbolo representa a nossa vontade de ser Luz para todos aqueles que nos rodeiam e em todas as situações da nossa Vida.

 

Deus-Espírito Santo,

 

Estas são as cores de Economia, a paixão de alguém aqui presente. Hoje é um dia especial para ela e, porque Tu nos uniste a ela, é também um dia especial para a nossa comunidade.

 

 

 

 

Já quase no final, como cântico de comunhão, uma letra que me costuma deixar sempre a pensar, mas que, nesse dia, foi ainda mais importante:

 

 

                                     "Confiarei, ainda que mil outras vozes

                                      Corram muito mais velozes para me fazer parar.
                                      E avançarei, avançarei no meu caminho
                                      Agora eu sei que Tu comigo vens também
                                      Onde fores, aí estarei, sem medo avançarei."

 

É essa a grande Boa Notícia que me enche o coração e me faz avançar com ele aberto: onde quer que vá, não vou sozinha, tenho sempre comigo o Abba que me ama, que nos ama.

 

O meu muito obrigada ao Pe. Santos, à minha família, a todos os catequistas do nosso Centro, aos meus catecúmenos, a toda restante Comunidade, mas, acima de tudo, ao Abba.

 

Obrigada, muito obrigada, Abba, Papá.

 

Originalmente publicado em: http://gritabemalto.blogs.sapo.pt/23011.html



publicado por Micaela Madureira às 14:55 | link do post | comentar



publicado por Micaela Madureira às 14:41 | link do post | comentar

Terça-feira, 29.04.14

Hoje, Bom Deus, quero agradecer-Te, porque, cada vez que uma Comunidade resolve, verdadeiramente, viver numa unidade comum, o Reino de Deus ganha cheiro, cores e tato.

Há 3 semanas, saímos daqui de coração cheio, por termos visto parte dos frutos da nossa Comunhão, através da venda solidária.

Hoje, é dia de entrega, de vermos mais frutos, em forma de entrega.

Agradeço-te, porque sei que, se deixarmos que nos construas como Comunidade, a partilha, do que somos e do que temos, se há-de tornar cada vez mais uma constante, a ponto de nos dar a Paz, aquela que vem de Ti: uma Paz desinquietante, de quem Te vê como a razão mais válida para viver, de quem quer ser ao jeito de Jesus com todas as consequências que isso implica.

Agradecemos-Te, porque mesmo quando Te abandonamos, voltas até nós, chamas-nos de novo, diriges os nossos olhos para que vejamos e pedes-nos para que aceitemos ser construtores da Tua Paz.



publicado por Micaela Madureira às 22:14 | link do post | comentar

Domingo, 20.04.14

Hoje, fui à Eucaristia às 17h, na Trindade.

Não chegámos bem, bem às 17h, mas assim um minutinho ou dois atrasados. Por isso, ainda íamos no pátio e já ouvíamos "Ressuscitou, ressuscitou, ressuscitou...Aleluia", assim como um eco distante.

Entrei na igreja a pensar que é mesmo assim. Vai-nos chegando um eco antigo, coisa para ter uns 2000 anos, que vai insistindo em dizer-nos "Ressuscitou, ressuscitou, ressuscitou..."

 

Hoje, não posso deixar de perguntar: que eco tem em nós que Deus ressuscitou Jesus, o Nazareno Crucificado?

 

 



publicado por Micaela Madureira às 18:55 | link do post | comentar

Sábado, 19.04.14

Que te diz o Silêncio?



publicado por Micaela Madureira às 06:30 | link do post | comentar

Sexta-feira, 18.04.14
Co-move-te com a Fidelidade de Jesus ao Projecto de Deus.

 



publicado por Micaela Madureira às 06:30 | link do post | comentar

Quinta-feira, 17.04.14

Quando vais deixar que Deus te sirva como Ele quer?



publicado por Micaela Madureira às 06:30 | link do post | comentar

mais sobre mim
Contacta-nos!
Centro.Catequese.Sto.Afonso@Gmail.com
Também podes encontrar-nos aqui:

Junho 2015
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

14
15
16
17
18
19
20

21
23
24
25
26
27

28
29
30


posts recentes

Hoje, começa uma nova era

Ser próximo é fazer-se pr...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Caminhada de Natal - Dia ...

Natal - Dia 26

Advento - Dia 25

Advento - Dia 24

links
arquivos

Junho 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

tags

1.º volume (2014/15)

2.º volume (2014/15)

3.º volume (2014/15)

acção de graças

aniversários

boas notícias da semana

catequeses conjuntas

celebrar aqui... ao entardecer

com afonso

desenhos - geral

férias

festas

festival jota

newsletter

profissão de fé

quaresma 2014 - caminhada de oração

retiro

semanário do 1.º volume (2013/2014)

união

via lucis

via lucis 2013

via sacra 2011

via sacra 2012

via sacra 2013

todas as tags

subscrever feeds