Sábado, 23.04.11

13ª Estação: Jesus é descido da cruz

 

 

Estavam ali muitas mulheres, a olhar de longe; elas tinham seguido Jesus desde a Galileia para O servir... Ao entardecer, chegou um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. Ele dirigiu-se a Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos ordenou que lhe fosse entregue.

Mt 27,55.57-58

 

 

14ª Estação: Jesus é sepultado

 

Pai, o nosso coração também gosta de fazer silêncio e se pôr a jeito para conversar contigo. Ajuda-nos a conversarmos Contigo e a deixarmo-nos questionar.

Quem é Deus na minha Vida?

Como posso Dar a minha Vida, em nome de Deus?

O que me impede de Ser mais ao jeito de Jesus?

 



publicado por Micaela Madureira às 19:50 | link do post | comentar

Sexta-feira, 22.04.11

 

11ª Estação: Crucificação

 

Meu Deus, porque Me abandonaste?!

Desculpa! Desculpa, Meu Pai! Bem sei que estás e sempre estiveste comigo, mas a dor é tão forte que por uns instantes não soube o que pensar nem o que Te dizer…

Apesar de isto não ser vontade Nossa, fui Eu que escolhi viver de uma forma tão diferente e verdadeira! Arrisquei-Me a morrer em nome dessa Verdade e não Me arrependo. Está quase…

Esta cruz é muito mais do que o sofrimento que Me desejam e não será suficiente para calar a Tua vontade… Esta cruz carrega a

 

Minha Vida. Uma Vida de Serviço, Amor, Ajuda e Perdão em Teu nome.

 

Tem piedade destas pessoas…Se elas precisam de tudo isto para que o Mundo conheça a Verdade…aqui Me têm…crucificado!

 

 

 

 

12ª Estação: Morte

 

 

Pai, em tuas mãos entrego o Meu espírito!

 

Confio em Ti!

(...)



publicado por Micaela Madureira às 12:58 | link do post | comentar

Quinta-feira, 21.04.11

 

9ª Estação: 3.ª Queda

 

Papá...

Outra vez no chão... outra vez vergado pelo peso desta cruz. Outra vez batido pela agrura deste caminho. Mas já Me habituei. Em mim a Tua presença já não é a de um convidado, é a presença de um senhorio. Meu Senhor, a Ti pertenço, a Ti Me dou por inteiro, na Tua luz caminho, no Teu Amor por Ti sou conduzido. Sou-Te Fiel. A queda não é mais que a oportunidade de Me levantar mais uma vez. Agradeço-Te, porque graças a Ti descobri pela fidelidade o que é verdadeira Liberdade, liberdade de na queda ter a hipótese de me levantar. Aquilo que muitos lutam, matam e se matam por ter, foi-Me por Ti dado de forma gratuita, de Graça. E é desta mais profunda maravilha que retiro Força, a Tua verdadeira Força, a Força de me levantar não para morrer, mas para Viver!

 

 

10ª Estação: Nudez

 

Papá, papá...

Sinto-me tão desiludido Papá... querem envergonhar-Me...tiram-Me as minhas roupas, julgando que dessa forma me despojam daquilo que chamam os Meus segredos e artimanhas... que Me põem a nu, provando que sou um homem como outro qualquer...mas Eu sou um homem como os outros!... Eu sempre Me mostrei a nu!... Eu nunca escondi que nunca tive poder!... O poder que movia multidões à minha volta não era meu, nunca foi meu, nem nunca será de ninguém...é Teu Abba, só Teu. Nós apenas somos uma pequena mediação Tua. Apenas somos as ferramentas com que procuras trabalhar um mundo melhor.

Pobres são estes Meus irmãos que se deixam mover pelo superficial. Que mostram ter um medo terrível de se porem a nu, de entrarem no mais intimo de si e se irem despindo, para poderem lá chegar, de todas as camadas de tristeza, medo e pecado.

São assim, mas são Meus irmãos. E por eles Te agradeço Pai. Por eles dei a Minha vida, a eles amo profundamente, e Te peço com todo o Meu amor, que os perdoes. Que perdoes a sua ignorância, pois eu tenho uma enorme Fé neles. Tenho Fé que a seu tempo, muitos conseguirão dar o salto, e que esses muitos ajudarão outros tantos a fazê-lo. É nessa Fé que me quero apoiar para o que se avizinha, Papá....

 



publicado por Luísa Pinto às 11:20 | link do post | comentar

Quarta-feira, 20.04.11

7ª Estação: 2.ª Queda

 

Pai...

O peso bruto da cruz é insuportável. Estou fraco, dorido e o apelo a ficar no chão é enorme. Só consigo imaginar neste momento o peso que sentem os Anawin, os encurvados, aqueles com quem me cruzei, com quem contactei, com quem me sentei à mesa. Os doentes, os mais fracos, os marginalizados, os pecadores... lembro-me como me segredavas que todos eles eram teus filhos bem-amados, que para eles só desejavas coisas boas. Desejavas aliviá-los desse fardo enorme, dessa cruz tão pesada que carregavam não um só dia, mas uma vida. Lembro-me de como juntos operamos milagres nos seus corações. Enchiam-se de Esperança, de Liberdade, de Força, de Ti. Neste momento sinto no meu coração arder a Tua chama imensa, a chama do Peso que tens na minha vida. Glorifico-Te Abba, glorifico-Te pois És o meu contrapeso, pois Tu és Amor que tudo suporta. És Amor, e como Amor não me podes tirar agora este peso de cima, mas dás-me a Força necessária para o suportar. Glória a Ti meu Pai! A caminho!

 

 

8ª Estação: Lágrimas

 

Pai,

Vejo lágrimas serem derramadas entre aqueles que escarnecem e mal dizem. Habituei-me a ver lágrimas de tristeza serem transformadas em lágrimas de alegria, corações sofredores em corações esperançosos, livres e apaixonados de cada vez que alguém sentia o Teu toque, a Tua Paternidade, o Teu conforto e não desistência. Obrigado por cada um desses momentos vivos e vivificantes. Obrigado pelo privilégio que me deste de ser o Teu escolhido, de contigo caminhar e viver uma Vida cheia de sentido, cheia de maravilhas, plena mas nunca finita.

As lágrimas que vejo no rosto daquele grupo de mulheres são ainda lágrimas de tristeza, lágrimas de morte. Choram perante este espectáculo horrível, choram por ele, pela repulsa que ele lhes dá. Abba, vou dizer-lhes que devem chorar antes por elas mesmas, pelos seus filhos, pelo seu povo... pois foi por eles e não por Ti que fui condenado. Foi por causa deles e não por Tua causa que elas agora choram. Como gostava que em todas elas se operasse também essa transformação das suas lágrimas, dos seus corações. Como gostava que aquelas lágrimas de morte se convertessem em lágrimas de vida, lágrimas que lhes renovassem a vida que as conduzissem a Ti como tantas lágrimas que me deste a felicidade de presenciar antes. Ajuda-me a tornar este desejo realidade mais uma vez Papá. 



publicado por Ana Montenegro às 01:03 | link do post | comentar

Terça-feira, 19.04.11

 

5ª Estação: Suporte

 

Pai,

Perante todo este cenário de horror, eis que surge este homem que, pensando que Me está a ajudar a carregar esta cruz física, está a fazer muito mais que isso. Obrigado, Pai, porque colocas sempre no Meu caminho mediações do Teu Amor, da Tua Bondade e da Tua Graça.

Obrigado por este homem, Simão de Cirene, e por todos os outros que, como ele, fazem com que a chama da Esperança continue acesa. A Esperança de que o Amor vencerá, de que todos viveremos como irmãos e nos suportaremos uns aos outros. Não como quem suporta um fardo, mas como quem é suporte para o Outro.

Obrigado, Pai, porque ao suportares a Minha vida fazes com que ela seja total mediação do Teu Amor!

 

 

6ª Estação: Saltando da Indiferença

 

Pai,

Obrigado por não Te cansares de Me mostrares que o Teu Reino está a acontecer permanentemente nas nossas vidas. Obrigado, porque através daqueles de quem menos se esperava, Tu Me mostras e nos mostras que este jeito de viver vale mesmo a pena.

Obrigado por esta mulher, Verónica, que contra tudo o que seria de esperar, mostrou, ao parar e enxugar o Meu rosto, que confia em Ti e está disposta servir-Te. Obrigado, porque sempre reforçaste a certeza de que a Minha Vida só faz sentido deste jeito, ao Teu jeito. Mesmo aqui, neste caminho de sofrimento, continuas a mostrar-Me isso!

 

 



publicado por Luísa Pinto às 11:15 | link do post | comentar

Segunda-feira, 18.04.11

 

3ª Estação: Queda

 

Pai, Pai, Pai, dá-Me força…Pai, parece que as Minhas forças acabam.

Tu que sempre foste o Meu sustento Me auxiliarás a ir até ao fim. Que este caminho seja sinal de que vale sempre a pena ir até ao fim por amor. Não trocava tudo o que vivemos por uma vidinha pacata e sem sentido. Não trocava!

Pai, já estou de pé. Pai, para muitos pode parecer que devia ficar já por aqui. Se vou morrer, porque não aqui? Mas não, Pai, vamos juntos até ao fim, até ao fim. Tu e Eu, Tu e Eu. Não foi isso que sempre sussurrámos um ao outro? “Contigo  vou até ao fim, não há nada que Nos detenha”. Foi sempre a Tua Promessa e Eu fio-Me nela! Nunca falhaste Comigo, nunca falhaste com o Teu Povo! Fio-Me de Ti! E sei que Te fias de Mim!

 

 

4ª Estação: Mãe

 

Pai,

Quero dar-Te graças por esta mãe que Me acolhe, Me conforta e Me dá força. Quero dar-Te graças por esta mulher, pela sua presença na Minha vida, pelo seu Amor e dedicação.

Dou-Te graças, porque também ela Me mostra que não há critério de vida mais válido do que o Amor. Obrigado, Pai, pelo privilégio de a ter a Meu lado, pela melhor mediação do Teu Amor: o Amor entre uma mãe e o seu filho.

Quero também pedir-Te que continues a ser o alento da vida daquela que Me gerou de entre as suas entranhas e que Me levou até Ti, oh Pai. Faz com que o ânimo, a força e a esperança persistam na vida da Minha mãe.

 



publicado por Luísa Pinto às 10:42 | link do post | comentar

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