Domingo, 19.05.13

8ª Estação – Jo 20, 24-29 (A Dúvida)

Há experiências que não se pode fazer sozinho. Há descobertas que precisam de mediações, de gente que nos ajude a VER.

Tomé não podia acreditar sem estar entre nós, porque só em clima comunitário podia encontrar-Te, Jesus, que continuas a ser o mesmo que morreu na cruz, que continuas a ser o mesmo que caminhou connosco por tantas estradas, que Se sentou connosco à mesa, que nos apresentou o Reino de Deus entre nós…

 

Dá-me Senhor, um coração feliz;

Infunde-lhe a paz e o perdão;

Faz-me entender o segredo do amor:

“Amai-vos como Eu vos amei”.

 

9ª Estação – Jo 21, 1-13 (A Pesca Gradiosa)

Já uma vez apanhaste os homens na margem do Lago e lhes mudaste a vida. Agora, voltas lá, voltas ao mesmo sítio, para lhes dares uma volta completa às vidas.

Quando o fazes, não podemos deixar de perceber que vais trazer grandes coisas à nossa vida, assim como não podemos deixar de compreender que o Amor vai percebê-las primeiro.

 

Viverei, viverei

Oh, Senhor, para Te encontrar

Para ver-Te sempre

Adorar-Te sempre

E seguir-Te sempre

Viverei...

 

10ª Estação – Jo 21, 15-19 (A Rocha)

Ai, Jesus, se ainda precisasse de uma prova da forma como transformas corações, bastava-me olhar para Simão!

Ele que sempre teve as respostas na ponta da língua, que sempre se disse pronto para tudo e mais alguma coisa, que Te prometia uma fidelidade sem limites, que se dizia o primeiro entre os Teus, hoje, oferece-Te apenas aquilo que sabe que Te pode dar: a certeza de ser deveras Teu amigo.

Tu, como sempre, não pedes mais do que ele Te pode dar. Pedes-lhe apenas tudo o que Te pode dar.

Ele vai dar-Te tudo o que pode, Tu sabes, nós sabemos.

 

Viverei, viverei

Oh, Senhor, para Te encontrar

Para ver-Te sempre

Adorar-Te sempre

E seguir-Te sempre

Viverei...

 

11ª Estação – Mt 28, 16-20 (A Missão)

Agora que já nos reencontraste, que já nos voltaste a tirar do lodo dos nossos medos, continuas a mostrar-nos a Tua Fé inabalável em nós.

Sempre nos falaram num Deus em quem devíamos crer. Tu, através da Tua Confiança em nós, apresentaste-nos um Pai que crê em nós.

Agora, levas a Fé ao extremo, ao enviar-nos a anunciar a todos.

Aos nossos medos respondes com a Tua Fidelidade, com a Tua Promessa de que estarás sempre connosco.

Se não nos abandonas, como podemos não ir? Tu és a nossa Força.

 

Aceita Senhor a nossa vida que é tua

e faz deste mundo um mundo irmão

caminha connosco e faz-nos caminhar

para sermos a tua imagem, o homem da ressurreição

 

12ª Estação – Act 1, 6-11 (O Regresso ao Pai)

Agora que os nossos olhos já não conseguem ver-Te, mas o nosso coração continua a perceber os Teus chamamentos, como podemos ficar a olhar para o Céu à procura de um Deus distante?

Tu ensinaste-nos a conhecer a Deus como Pai e a perceber a Sua Presença no concreto dos dias, no Seu Reinado que sempre afirmaste já ter começado e que nos enviaste a anunciar e a construir.

 

 

Aceita Senhor a nossa vida que é tua

e faz deste mundo um mundo irmão

caminha connosco e faz-nos caminhar

para sermos a tua imagem, o homem da ressurreição

 

13ª Estação – Act 1, 12-14 (A Espera do Espírito)

 Enquanto esperamos que nos fortaleças, continuamos a orar do jeito que nos ensinaste.

Temos a certeza de que se pedirmos em Teu nome, isto é, se pedirmos como Tu pedirias e o que Tu pedirias, seremos atendidos.

Tu prometeste que estarias sempre connosco e que as nossas preces ao Teu jeito não ficariam sem resposta. Nós fiamo-nos de Ti, que nunca nos falhaste, apesar dos nossos medos e dos nossos abandonos.

 

Aceita Senhor a nossa vida que é tua

e faz deste mundo um mundo irmão

caminha connosco e faz-nos caminhar

para sermos a tua imagem, o homem da ressurreição

 

14ª Estação – Act 2, 1-6 (O Dom do Espírito)

Pronto, a Tua Promessa cumpriu-se. A Força que Te moveu, a Força que Te move, o Teu Espírito, está em nós.

Agora, já podemos sair anunciar-Te, estamos prontos. Agora, já aprendemos a linguagem do Amor, aquela que todos podem entender.

Ajuda-nos a orarmos no Teu Espírito, para que Ele continue a moldar-nos e transformar-nos.

 

 

Sois a semente que há-de crescer,

Sois a estrela que há-de brilhar,

Sois o fermento da terra e o sal,

Luz nova no mundo a alastrar.

Vós sois o sol da manhã a nascer

Sois a espiga que há-de crescer.

Vós sois no mundo denúncia do mal,

Profetas que Eu vou enviar.

Ide amigos, pelo mundo,

Anunciando o amor;

Mensageiros da vida, do perdão e da paz!

Sede, amigos, testemunhas,

Da Minha ressurreição,

Sede Minha presença, Eu convosco estarei.

 



publicado por Micaela Madureira às 00:00 | link do post | comentar

Sábado, 18.05.13

Jesus vive, Ressuscitado por Deus, no meio de nós, faz-Se presente no concreto nos nossos dias.

Viver 50 dias de tempo de Páscoa é celebrar uma descoberta progressiva, em que vamos sendo capazes de ver Jesus como Ressuscitado, como Presente.

A experiência da Ressurreição não se pode separar da experiência da Morte de Jesus. Celebramos Deus a elevar Aquele que foi condenado e Crucificado pelos poderosos do Seu tempo.

Celebramos que Deus não usa as nossas medidas, mas a medida desmedida do Seu Amor.

Celebramos aquilo que não é evidente, que não se vê com os olhos, mas com o Coração.

Quem vê melhor? Aqueles que amam. O Amor chega sempre primeiro.

Por isso, a proposta hoje é vivermos a Experiência Pascal ao lado da mesma mulher que nos acompanhou até ao Sepulcro, na Via Sacra.

Continua a não importar como se chamava, porque podia ser qualquer um de nós, independentemente do género, da nacionalidade, da raça,… Qualquer um de nós, a quem tivessem matado simultaneamente um Amigo, um Líder e a pessoa mais especial que jamais conhecera, mas sentisse no seu coração que a Morte nada podia contra a imensidão daquela Vida. Sim, alguém que fosse intuindo que a última Palavra pertencia a Deus e não tinha sido dita nem na condenação, nem na crucificação, nem na sepultura.

Hoje, queremos fazer a Via Lucis como alguém que começa Desanimado, mas com Desejo de Fidelidade e uma Força inexplicável que vai fazendo VER que o melhor ainda está para vir.

 

O grão de trigo ao morrer

Fará seara ao crescer,

Que o Pai do céu abençoará, abençoará.

O grão de trigo ao morrer

Fará seara a crescer,

E em amor se vai fazer paz.

 

1ª Estação – Mt 28, 1-8 (A Ressurreição)

Quando Jesus morreu, não tivemos quase tempo para O preparar para a sepultura, porque o Sábado estava a chegar.

Neste primeiro dia da semana, foi tempo de irmos ao Sepulcro. De arrastarmos o nosso Desânimo até lá…Só que, apesar dele, o nosso coração sente que Jesus continua vivo, continua aqui connosco… Sentimos que nos chama a voltar a percorrer os caminhos que fizemos com Ele, a fazer Memória do que vimos com Ele desde a Galileia, da forma como nos fomos fazendo irmãos. Sim, sentimo-nos chamados a isso, sem nunca negar a impossibilidade de controlar Jesus. Quantas vezes quisemos que Ele fosse o Messias que sonháramos e quantas vezes se recusou a isso! Porque seria diferente agora?

 

Viverei, viverei

Oh, Senhor, para Te encontrar

Para ver-Te sempre

Adorar-Te sempre

E seguir-Te sempre

Viverei...

 

2ª Estação – Jo 20, 3-8 (Sepulcro Vazio)

Ai, Jesus, não sabemos que Força é esta que nos move, nem sabemos o que nos faz crer que a Morte nada pôde contra Ti, mas  sentimos que estás aqui, que estás entre nós.

O nosso coração diz-nos que a Morte ficou de barriga vazia, porque a Tua Vida foi maior do que ela.

 

O grão de trigo ao morrer

Fará seara ao crescer,

Que o Pai do céu abençoará, abençoará.

O grão de trigo ao morrer

Fará seara a crescer,

E em amor se vai fazer paz.

 

3ª Estação – Jo 20, 11-18 (Vi o Senhor!)

 Se sentimos que estás entre nós, que a Morte foi derrotada, como podemos continuar a chorar?

Sim, vemos-Te connosco, a continuar a chamar o nosso nome da mesma forma que sempre usaste, com o mesmo jeito com que sempre o fizeste.

Sim, Tu estás entre nós!

 

Vinde irmãos e cantai com alegria

Nossa páscoa, a nossa redenção;

Jesus Cristo já venceu a morte,

Ressuscitou, Aleluia.

Ressuscitou, ressuscitou,

Ressuscitou, Aleluia.

 

4ª Estação – Lc 24, 13-27 (No Caminho de Emaús)

Não somos só nós, mulheres, de quem se poderia dizer que estamos ainda toldadas pela emoção, ainda a desejar uma reviravolta imprevista e que nos devolva o nosso Mestre, que vemos que estás entre nós, Jesus.

Também os nossos companheiros, que voltavam desanimados para a sua casa, para Emaús, perceberam que continuas a fazer Caminho connosco, a explicar-nos o que os Profetas anunciaram, a entrar em nossa casa…

 

Pelos caminhos de Emaús

Nós Te encontramos e seguimos Teu olhar

E ao calor da Tua luz

Tu nos envias cada dia a anunciar.

Pelos caminhos de Emaús

Tu nos revelas a certeza da verdade

Nós escutamos a Tua voz

O som da vida, da unidade.

 

Fica connosco que se faz tarde,

Sem Ti não sei viver, a noite vem, Senhor!

Fica connosco que se faz tarde

Nós precisamos do Teu saber

 

 

5ª Estação – Lc 24, 28-35 (A Refeição de Emaús)

Continuas a ser o mesmo! Os nossos irmãos de Emaús perceberam isso!

Quando Te abrimos as portas e Te sentas à nossa Mesa, quando partilhamos o Pão do jeito que nos ensinaste, não dá para negar que estás entre nós.

Quando percebemos isto, não podemos guardá-lo para nós! Foi por isso que os irmãos de Emaús vieram a correr contar-nos.

Sim, agora, já somos mais a dizer que estás Vivo, que estás entre nós.

 

Ao meu silêncio vem Tua voz

E uma profunda paz se vai gerando em nós!

Ao meu silêncio vem Tua voz,

Sem Ti, Senhor, ficamos sós.

Guarda, Senhor, esta união

Que vai crescendo em nós pela força do Teu pão!

Guarda, Senhor, esta união,

Raiz e terra de uma canção.

 

6ª Estação – Lc 24, 36-48 (No Cenáculo)

Quando entras pelas portas fechadas das nossas vidas e dos nossos corações, que medo dá! Sentimos as certezas que tínhamos a desaparecer, sentimos que estás a começar uma história nova connosco, mas, ao mesmo tempo, vamos percebendo que não é deitado fora nem um bocadinho da história que já vivemos. Sim, toda a nossa história conta. A minha história enquanto pessoa, mas também a história do meu Povo.

Tu fazes parte da Revelação de Deus. Como Tu disseste, Tu és imagem fiel do Pai, que é tudo em Ti. Fazes parte da Revelação de Deus que começou tanto tempo antes. És imagem do Deus Libertador de Moisés, do Deus que denuncia e dá motivos à Esperança pela voz dos Profetas, do Deus a quem o nosso coração chama a cantar Salmos, do Deus de Israel, do meu Deus…

Quando percebemos que não deitas fora nada da nossa história pessoal, nem como Povo, mas que a completas, só podemos sentir-nos em Paz, aquela Paz completa que nos dás, aquela Paz que nos faz sentir cheios, completos, preenchidos, plenificados, aquela que no nosso hebraico se diz Shalom.

 

Viverei, viverei

Oh, Senhor, para Te encontrar

Para ver-Te sempre

Adorar-Te sempre

E seguir-Te sempre

Viverei...

 

7ª Estação – Jo 20, 19-23 (O Perdão)

Tu chegas àqueles que Te abandonaram na Tua agonia, na dor inimaginável, no Calvário, desejando a Paz. Tu não guardas rancores pela fraqueza dos Teus, fazes-te Presente entre eles, para os enviares a perdoar em Teu nome.

Que limite pode haver a perdoar em Teu nome, quando Tu perdoas desse jeito?
Quem pode, depois de ser recriado pelo Teu Amor, conseguir recusar-se a perdoar?

 

Dá-me Senhor, um coração feliz;

Infunde-lhe a paz e o perdão;

Faz-me entender o segredo do amor:

“Amai-vos como Eu vos amei”.



publicado por Micaela Madureira às 17:30 | link do post | comentar

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